Santa Lucia, virgem e mártir, viveu na cidade de Siracusa, na Sicília, na Itália, no século IV e tinha consagrada a Deus a sua virgindade.
Ela era de sangue nobre e, por amor à Ele renunciou, em favor dos pobres, toda a sua fortuna, que não era pequena.
A descrição de seus atos de seu martírio conta que ela sofreu os mais hediondos martírios. Como ela era virgem, a levaram para um prostíbulo, mas ninguém lá, nem mesmo os mais fortes soldados conseguiram move-la, ou não tiveram meios para possuí-la.
Chamada à presença do prefeito de Siracusa, confessou a crença em Jesus Cristo. De volta à prisão, como ainda se recusasse a renunciar a sua fé, retiraram, com punhais, os seus dois olhos, e no dia seguinte os olhos estavam no lugar e normais (na liturgia da igreja ela é apresentada com uma pequena almofada na mão direita com os seus dois olhos).
Depois a cobriram com uma espécie de resina e foi colocada numa grande fogueira, e quando as chamas finalmente desapareceram, ela estava como antes, sem nenhum dano ou ferida. A comoção dos presentes foi enorme, mas o prefeito ficou ainda com mais ódio e mandou cortarem sua garganta com uma espada.
Suas relíquias estão preservadas em Veneza e eram veneradas pelo Papa João XXIII, enquanto ele servia como Patriarca de Veneza, antes de ser eleito papa em 1958.
A festa de Santa Lucia é celebrada no dia de sua morte, no dia 13 de dezembro.